Descrição

A aparição do objeto da psicanálise é sempre fugaz, instante de inquietação do sujeito epistêmico. Objeto estranhamente familiar, "isso" faz uma exigência de trabalho ao psicanalista-pesquisador; objeto fugidio, "isso" torna a pesquisa do inconsciente interminável. Se a escrita científica é assubjetiva e a confessional parte do eu para a ele retornar, o ensaio psicanalítico contorna seu objeto, sempre de um modo provisório, e carrega as marcas que singularizam um sujeito. E disso que se ocupa este livro.